Walk ‘n’ Talk Francês #66 le festival de cinema
Salut ! Ça va ?
Seja bem-vindo e bem-vinda a mais um episódio do Walk ‘n’ Talk Essentials version française!
No episódio desta semana, vamos ouvir um diálogo entre dois amigos que comentam sobre um filme que assistiram. Os dois parecem entender bem do assunto, mas um gostou mais do que o outro.
E já que estamos falando de cinema, aqui embaixo você vai encontrar um pouco sobre um dos maiores festivais de cinema do mundo, e o maior da França: o festival de Cannes.
Então, prepare os seus fones de ouvido e escute o episódio com atenção! Depois, não se esqueça de conferir abaixo o conteúdo extra com a transcrição e tradução do diálogo e a expansão de vocabulário!
Profites-en bien !
LE DIALOGUE
Anne: À mon avis, ce film était le meilleur du festival !
Julien: Ah, j’sais pas trop. Pour moi, les films de ce genre ne sont pas très originaux…
Anne: Ah ouais, tu trouves ?
Julien: Selon moi, c’est celui qu’on a vu hier qui va gagner le concours, c’est le plus original et le moins prévisible.
Anne: Le moins prévisible mais le pire scénario !
Julien: Tu rigoles ?
TRADUCTION
Anne: Na minha opinião, esse filme é o melhor do festival!
Julien: Ah, não sei não. Pra mim, os filmes desse gênero não são muito originais…
Anne: Ah, é, você acha?
Julien: Na minha opinião, aquele que vimos ontem vai ganhar o concurso, é o mais original e o menos previsível.
Anne: O menos previsível, mas o pior roteiro!
Julien: Tá brincando?
Le Festival de Cannes
Le Festival de Cannes est un festival de cinéma international se déroulant chaque année à Cannes durant douze jours pendant la seconde quinzaine du mois de mai. Les principales projections ont lieu au palais des festivals et des congrès situé à l’entrée de la promenade de la Croisette.
O Festival de Cannes é um festival internacional de cinema que se realiza todos os anos em Cannes, por doze dias, durante a segunda quinzena de maio. As exibições principais ocorrem no Palais des Festivals et des Congrès, situado à entrada do passeio da Croisette.
3 Filmes que marcaram o Festival de Cannes
Les parapluies de Cherbourg – Jacques Demy (1964)
Mais dans Les parapluies de Cherbourg de Jacques Demy, le monde est en-chanté. La vendeuse chante, et le garagiste chante, et le vendeur de bijoux chante, et le passant chante également dans le tourbillon de couleurs qu’est devenu la ville. La banalité des choses est transformée en un monde où la musique de Michel Legrand fait vibrer les corps et les parapluies.
Mas, em Les parapluies de Cherbourg, de Jacques Demy, o mundo está em canto. A vendedora, o dono da garagem, o vendedor de joias e o transeunte cantam no redemoinho de cores em que a cidade se tornou. A banalidade das coisas é transformada num mundo onde a música de Michel Legrand faz vibrar corpos e guarda-chuvas.
Entre les murs – Laurent Cantet (2008)
François est professeur de français dans une classe de quatrième d’un collège parisien en ZEP. On est habitués des films se déroulant dans des écoles, avec en premier lieu La vague de Dennis Gansel, mais Entre les murs se détache par le portrait qu’il dresse d’un corps enseignant parfois désoeuvré, maladroit et fragile.
François é professor de francês numa turma da quarta classe de uma escola ZEP parisiense. Estamos habituados a filmes ambientados em escolas – começando com “A Onda”, de Dennis Gansel –, mas Entre les murs se destaca pelo retrato que pinta de um pessoal docente por vezes ocioso, incômodo e frágil.
L’arbre aux sabots – Ermanno Olmi (1978)
Puisant ses racines dans une histoire intime de famille, d’enfance, L’arbre au sabot d’Ermanno Olmi raconte une communauté, une religion, un monde aujourd’hui disparu de l’Italie paysanne de la fin du XIXe siècle, sans lui donner les allures de la grande histoire qui nous donne des leçons. Rythmé par les saisons et le quotidien de quatre familles, ce film est un récit de la Terre et des hommes qui l’habitent et la travaillent.
Extraindo as suas raízes de uma história familiar e infantil íntima, L’arbre aux sabots, de Ermanno Olmi, conta a história de uma comunidade, uma religião, um mundo que hoje está desaparecido da Itália camponesa do final do século XIX, sem lhe dar os adornos de uma grande história que nos ensina. Embalado pelas estações e pela vida cotidiana de quatro famílias, este filme é um conto sobre a terra e os homens que nela vivem e trabalham.
Não se esqueça de praticar diariamente o seu francês, vamos juntos nessa jornada!
Merci et à bientôt !
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